domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Inglês e a Estratégia Profissional

Devido à sua importância, o aprendizado da segunda língua deve ser um projeto profissional permanente.
Por Peter Ratcliffe Publicado em 15.02.2009 - Edição 541


Mesmo com a crescente globalização do ambiente de negócios, muitos profissionais e executivos ainda resistem a adotar o aprendizado da língua inglesa como uma estratégia de carreira. Inventam desculpas, protelam ou subestimam a importância de adquirir fluência em um segundo idioma, mesmo que a necessidade bata, diversas vezes, à sua porta. O fato é que se comunicar em inglês é hoje uma exigência para um grande número de profissionais, especialmente aqueles que ocupam cargos gerenciais e estratégicos. Quem deseja ampliar a fronteira de atuação de sua empresa, fazendo parcerias ou firmando negócios com fornecedores e clientes de outros países, precisa investir no aprendizado do inglês, com todos os desafios que essa tarefa representa.
Falta de tempo e uma certa “resistência emocional” a voltar à sala de aula são as desculpas mais comuns. Mas elas devem ser enfrentadas racionalmente. Existem diversas alternativas para que o profissional ou executivo incorpore o aprendizado de inglês à sua rotina sem que isso cause nenhuma espécie de transtorno. Quem nunca aprendeu ou está há muito tempo sem praticar pode investir em um programa intensivo individual nos primeiros meses, até adquirir confiança para integrar uma turma regular. Já quem viaja muito ou tem uma jornada excessiva de trabalho pode adotar o sistema de aulas individuais, em horários alternativos ou na própria empresa, evitando a necessidade de deslocamento. É possível, em cada caso, traçar uma estratégia adequada; basta ter vontade e dar o primeiro passo.
Outro problema muito comum é a falta de continuidade. O aluno inicia um programa de aprendizado, mas o abandona. Ou, após alcançar um determinado nível de fluência, acredita que não precisa mais de acompanhamento. Assim como ocorre nos exercícios físicos, o aprendizado de inglês exige disciplina e regularidade para apresentar resultados. Para garantir a motivação, uma boa dica é sempre estabelecer metas práticas. Quem já está adquirindo fluência pode, por exemplo, fixar como objetivo participar de uma reunião de negócios ou fechar uma venda em inglês, em um prazo de seis meses. Mesmo quem já está em um estágio mais avançado deve sempre definir metas mais elevadas e trabalhar firme para alcançá-las.
Falar inglês hoje deixou de ser um diferencial para se tornar, de fato, uma necessidade para muitos profissionais e executivos. Essa realidade exige que o aprendizado seja visto como um projeto profissional permanente. Não é uma tarefa fácil. Aprender ou manter a fluência em um segundo idioma exige planejamento, esforço e disciplina.
Quanto mais cedo esse investimento começar, melhor. Não adianta se preocupar em aprender o idioma apenas quando a necessidade surgir. Incorporar o inglês ao seu planejamento estratégico profissional significa preparar-se para aproveitar todas as oportunidades que podem aparecer com o crescente intercâmbio entre empresas e economias nessa nova escala global. E oportunidades, como diz o ditado, são como cavalos selados. A quem não estiver preparado para montá-los, resta vê-los passar.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Secretárias, as fiéis escudeiras do chefe


Thalita Peres

Correria, agenda e compromisso, dezenas de telefonemas, muitas vezes duas ligações simultâneas, e nada de rotina! Assim é o dia-a-dia das secretárias, cujo dia é comemorado neste domingo, dia 30. Profissionais cada vez mais polivalentes têm atribuições que exigem conhecimentos de administração, relações públicas, línguas estrangeiras, informática e até psicologia humana.


"A nossa rotina é não ter rotina! Cada dia é uma novidade: agendamos o dia do chefe, preparamos reuniões, organizamos viagens e resolvemos problemas familiares quando ele está impossibilitado", explica Elisabeth Wassmundt, que há 17 anos é secretária do presidente do grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco.


Elisabeth fala fluentemente inglês, alemão, italiano, francês, espanhol e, claro, português. "Por causa dos idiomas, eu entro em contato com parceiros e fornecedores em vários países do mundo. Uma hora, ligo para a Ásia e cinco minutos depois estou conversando com alguém na Itália. Já estou acostumada a mudar de língua freqüentemente, por isso nem me confundo com elas".
Com anos de experiência na empresa, Elisabeth sofreu para se atualizar e deixar a informática ajudá-la com os compromissos. "Na época, preferia mil vez o arquivo pesado, o mimeógrafo e o papel carbono do que me render ao computador. O desconhecido dá medo... Depois de muita insistência do meu chefe, descobri que não é um bicho-de sete-cabeças. Pelo contrário, é mais rápido e, com a internet, dá para nos comunicarmos com o mundo bem rapidamente".


Na mesa ao lado trabalha Andrea Gonçalves, secretária do diretor do grupo, Francisco Wilson Mergale, há oito anos. "Trabalho na empresa há 18 anos e, aos poucos, fui subindo de cargo... Confiança, lealdade e discrição são três palavras chaves para ser uma boa secretária".
E os boatos de que as secretárias não são bem vistas pela família é coisa do passado. "A esposa do meu chefe é supercordial comigo, inclusive manda presentinhos aos meus filhos". Elisabeth é considerada praticamente da família. "Quando estou de folga, o chefe me liga para saber como estou e vice-versa".


O braço direito da presidente da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Lúcia Teixeira Furlani, é a secretária Leila Degli. Há dez anos, ela cuida dos interesses, da rotina e dos projetos da também escritora e presidente do Santos e Região Convention and Visitors Bureau. "Cuido de praticamente três agendas da dona Lúcia, a rotina dela é completamente variada. Por causa disso, há mais de uma secretária. Costumo dizer que aqui os funcionários são multifuncionais. Todo mundo se ajuda e me ajudam".


Para cuidar de tantas atribuições, Leila dá suas dicas. "Precisa ser cordial com as pessoas e procurar solucionar os problemas dela antes de chegar à chefe. Tem que saber filtrar e, principalmente, não se estressar com os inconvenientes. E, ao mesmo tempo, estar disponível para a chefe, como ligar para certas pessoas e encontrar com quem ela precisa falar".
A relação das duas é tão completa que o melhor dia de trabalho da secretária foi o lançamento do livro infantil de Lúcia, em outubro do ano passado. "Por ser voltado para as crianças, um grupo de atores fez uma performance inspirada na história. Foi leve, lindo... Até chorei".


Lúcia Teixeira Furlani é só elogios à funcionária. "Não sei o que seria da minha vida sem ela... Até nos horários e nos dias de folga, ela me atende. É minha companheira de viagens durante os lançamentos dos meus livros. Além de secretária, é uma amiga querida. Acho que todas as funcionárias deveriam ser assim".


Jornal da Orla
30/09/2007
Comportamento


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Especialização ou mercado de trabalho?


25 de fevereiro de 2008, 0:48

Jovens profissionais enfrentam o dilema de seguir estudando em busca de especialização ou cair logo dentro do mercado de trabalho e seguir as oportunidades que aparecem. Há um caminho do meio?
Por Tatiana Sandim

Qual desses ganha o ranking? Antigamente se ouvia falar muito que um profissional precisaria necessariamente ter pelo menos uma graduação na área para conseguir certos cargos dentro de uma empresa. Isso ainda existe?

A necessidade do mercado mudou, o foco não é o “só” o conhecimento adquirido dentro de uma sala ou simplesmente um certificado debaixo do braço. Hoje em dia existem muitos autodidatas que são excelentes profissionais e que exercem ótimos cargos e possuem um grau de importância gigante em uma empresa.

Conheço profissionais de várias áreas que depois de terem se formado ainda aguardam por uma oportunidade de conseguir exercer a profissão.
I

nfelizmente a realidade do Brasil ainda é complicada em relação a estudo, pois os cursos ainda não são totalmente acessíveis e não condizem com a realizade do país.

Conhecimento em sala faz falta?

Muito! Nada vai tirar o fantástico mundo de uma sala de aula; melhor que o conhecimento é a possibilidade de conhecer pessoas que irão compartilhar informações ajudando muito para o seu crescimento. Aprender a se impor e trabalhar em equipe são fundamentais nesse processo.

Diploma faz falta?
Em alguns casos sim, algumas empresas ainda pensam que o diploma faz o profissional.

E o salário compensa?
Falar de questão financeira é sempre complicado, a diferença salarial de um profissional sem experiência é sempre menor. A simples frase “trabalhei alguns anos…” faz bastante diferença em uma entrevista e isso conta muito no final do mês.

O que a empresa espera de você ao te contratar?
Que você pelo menos consiga realizar as necessidade do momento, mas, quando você consegue mostrar que é capaz de realizar muito mais que ela esperava, a sua importância muda e isso é fundamental para o seu crescimento dentro da empresa.

Momento
A tecnologia em alguns momentos se torna ingrata, não conseguimos sequer acompanhar as tendências, mas podemos entender todo o procedimento, a pesquisa é fundamental para qualquer área profissional.

Com as experiência que adquiri no mercado com web, puder notar a importância de uma especialização, e não digo só o estudo acadêmico. Traçar objetivos é fundamental para alcançar certos objetivos profissionais e até pessoais, mas o diferencial é você quem faz. [Webinsider].

Sobre o autor
Tatiana Sandim (tsandim@uol.com.br) é webdesigner e atua na Petrobras.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O que é assédio moral?


Assédio moral ou Violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.


A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".


A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.
Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.


Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.


O que é humilhação?


Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.


E o que é assédio moral no trabalho?


É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.


Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o 'pacto da tolerância e do silêncio' no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, 'perdendo' sua auto-estima.


O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: 'autônomo, flexível', capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.


A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.


A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do 'mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.


(*) ver texto da OIT sobre o assunto no link:http://www.ilo.org/public/spanish/bureau/inf/pr/2000/37.htm


Fonte: Barreto, M. Uma Jornada de Humilhações. 2000 PUC/SP - disponível em: http://www.assediomoral.org/site/assedio/AMconceito.php

quarta-feira, 7 de maio de 2008

VINTE FRASES SOBRE RISCOS E OPORTUNIDADES

(Compilado por Ernesto Berg)

Aventurar-se causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo. E aventurar-se no sentido mais elevado, é precisamente tomar consciência de si próprio.
Soren Kierkegaard

Dar a alguém a liberdade para assumir responsabilidades libera recursos individuais que, de outra maneira, permaneceriam ocultos.
Jan Carlson

É tentando o impossível que se realiza o possível.
Henry Barbusse

Antes tínhamos uma crise de sobrevivência e agora temos uma crise de oportunidades. Há um monte de oportunidades lá fora. A questão é saber quão bons nós somos para tirar vantagens delas.
Paul Allaire, Presidente mundial da Xerox

Numa situação crítica e desesperada, o plano mais ousado é também o mais seguro.
Tito Lívio

Recessão é quando seu vizinho perde o emprego. Crise é quando você perde o seu.
Harry Truman

O problema é que, se você não arrisca nada, o risco é ainda maior.
Erica Jong

Quando uma porta se fecha, outra se abre. Acontece que olhamos tanto tempo para a porta fechada, que deixamos de ver aquela que se abriu.
Helen Keller, deficiente visual, deficiente auditiva e muda desde a infância

Fracassado é o homem que erra e não é capaz de aproveitar a experiência.
Elbert Hubbard

O grande ponto de interrogação para o indivíduo na sociedade baseada na econômica do conhecimento, é como fazer carreira em um sistema em que não existem carreiras.
Crise é o que chamamos quando somos incapazes de lidar com as nossas dificuldades e problemas e, muito menos, descobrir novas oportunidades.
Ernesto Berg

A vida se contrai ou se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo.
Anais Nin, escritora francesa

O lugar mais seguro para um navio é no porto. Mas não é para isso que ele foi construído.
Atualmente não mais interessa saber qual o passado das empresas. Mais importante é saber quais as novas habilidades e conhecimentos que elas dominam . A número 1 do futuro não terá nenhuma relação com a número 1 do passado.

Descentralizar pode ser arriscado, mas centralizar é sempre catastrófico.
Hélio Beltrão

Quando a oportunidade bate à porta, algumas pessoas estão no quintal procurando o trevo de quatro folhas.
Roberto Duailibi, do seu livro Phrase Book

Muitos executivos gostam de iludir-se pensando que são empresários. Minha idéia de empresário é de alguém que venda a casa, passa a morar em um trailer e usa o dinheiro obtido com a venda para comprar ou arrendar uma pequena fábrica a fim de produzir algo que quer vender ao mundo. Quantos executivos você conhece, dispostos a correr tal risco?
Allan Cox

Hoje, dizer impossível é ficar do lado dos que perdem.
Werner von Braum

Os super-realizadores geralmente têm uma longa série de erros em seus currículos. Aprenda a aprender com os erros.
Jeff Salzman

A pessoa que duvida (não tem fé) é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa.
Tiago 1. 6 e 7

Fonte: www.secth.com.br